POR: Redação - Luana Vitória
Em um mercado dominado pelo xCloud, o Boosteroid parecia ser apenas uma opção irrelevante, que poucos conheciam ou se importavam. Eu mesma, uma das muitas que não davam a mínima, achava que o xCloud era o único serviço de cloud gaming relevante no Brasil. Mas, com o tempo, o Boosteroid começou a fazer barulho e chamar atenção.
Tudo começou quando o Boosteroid passou a ser mais comentado em reviews no YouTube, principalmente por conta de seu catálogo que incluía jogos como GTA V e Red Dead Redemption II — dois jogos adorados por todos, e que muitos brasileiros nunca haviam jogado. Isso fez a diferença e a curiosidade começou a crescer.
O CEO do Boosteroid, Ivan Shvaichenko, percebeu a mina de ouro e começou a se engajar diretamente com a comunidade brasileira, criando uma proximidade com os jogadores que o xCloud nem sequer tenta. Com um atendimento mais próximo e um serviço sem filas, muitos brasileiros começaram a migrar para o Boosteroid, que aos poucos ganhou força.
Quando o Boosteroid anunciou a chegada dos servidores no Brasil, parecia que a ascensão do serviço era inevitável. O impacto foi instantâneo, e o cenário de cloud gaming nacional só falava nisso. Quando os servidores inauguraram, muitos meses depois, o crescimento foi tão grande que a infraestrutura inicial não conseguiu dar conta da demanda. No primeiro dia de operação, filas intermináveis já começaram a surgir, e até hoje o serviço não conseguiu atender completamente os usuários, mostrando a explosão que o Boosteroid teve no país.
Quem diria que um serviço inicialmente visto como uma alternativa pequena se tornaria uma ameaça tão grande para o xCloud?
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